Filipe Santos

Decorreu no dia 24 de Novembro o Campeonato Nacional de Wushu em Vila Nova de Famalicão.

Expectativas altas devido ao novo tapete de competição que a FPAMC tinha adquirido (que não chegou a tempo do Campeonato de Tradicional em Maio). Ainda em relação ao novo tapete, de facto é bastante bom para a pratica de Nandu, mas o facto de não estarmos habituados gerou bastantes desequilíbrios durante a competição, mas nada que não se possa resolver com treino e o uso do mesmo. 

Neste Campeonato, competi num estilo diferente do normal, em norte!

Foi uma surpresa para muitos! O trabalho para a mudança não foi fácil, e sinto falta de Nanquan por vezes, mas houve uma coisa que ganhei com a prática de Changquan: flexibilidade, suavidade e principalmente consegui perder alguma massa muscular (que provém inevitavelmente de quem treina Nanquan).

A competição por si teve muitos inconvenientes, em parte devido à arbitragem, que cometeu muitos erros (alguns a meu favor também). No entanto, temos que ser compreensíveis com a atual situação do Wushu em Portugal, assim como a própria formação dos árbitros. É um trabalho que vai demorar, mas que tem que ser feito, isto se queremos que o Wushu evolua de forma consistente.

 A minha prestação não me dava o 1º lugar que obti em Changquan. Além de falhar saltos, entre outros erros,
tive demasiados pequenos desequilíbrios que me davam uma nota perto do 8. Provavelmente ninguém viu sequer metade, mas eu senti isso durante a minha execução. O 1º lugar pertencia inecontestávelmente ao Vasco Ferreira da GZero, mas este acabou por obter um desonroso 3º lugar!

Em Daoshu, competi sozinho, pelo que não me esforcei muito por ter um bom desempenho, mas sim por desfrutar daquilo que estava a fazer, sem me concentrar muito em determinados aspetos. Foi um desempenho misero. Faltam-me aperfeiçoar muitas bases, pelo que a parte técnica pouco teve de interessante.

Changquan:

Daoshu: